domingo, 21 de junho de 2009

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Vide Vida Marvada



Corre um boato aqui donde eu moro
Que as mágoas que eu choro
são mal ponteadas


Que no capim mascado do meu boi
A baba sempre foi santa e purificada


Diz que eu rumino desde minininho
fraco e mirradinho


A ração da estrada vou mastigando o mundo
E ruminando e assim vou tocando



essa vida marvada


E que a viola fala alto no meu peito manso

E toda a moda é um remédio pros meus desenganos

É que a viola fala alto no meu peito manso

E toda a mágoa é um mistério fora desse plano

Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver
Chega lá em casa pra uma visitinha

Que no verso ou no reverso de uma vida inteirinha

Há de encontrar-me num cateretê

Tem um ditado tido como certo
Que cavalo esperto não espanta a boiada


E quem refuga o mundo resmungando
Passará berrando esta vida marvada


Cumpadre meu que envelheçou cantando
Diz que ruminando dá pra ser feliz


Por isso eu vaguei ponteando
E assim procurando a minha flor de liz

quarta-feira, 10 de junho de 2009


Saudade!
De tudo!
Da vida!
da forma!
do jeito de levar!
do gosto de ter!
Da Vida!
Saudade!!!

domingo, 7 de junho de 2009


Nasci índio,
Andei pelos vastos caminhos,
Elevei-me,
Entre guerrilhas virei caveira,
Montei em meu cavalo e com fogo firmei
A raça escura e sombria caminhei
Pela vasta escuridão Guerreei
Caminhei pela forma de criar asas e voar. Voei!
Seguindo meu caminho algo clareou
Renasci por meu Xamã
E voltei...
E voltei a ser índio,
Minha essência,
Meu cavalgar foi o aprendizado,
E como guerreiro sou abençoado.
Sou Índio