sábado, 21 de julho de 2007




Quando quisestes ter-me

eu não estava solicito a ti

eu quando te quis ti não estavas solicita a mim

passado um contrapeso, não estamos solícitos?

a solitude não convém?

não solidifica a união estável (instável) variável, mas feliz?

Te tive e não kiz, me te vez e desfez

e agora?

desfaçamos ora variável?

ou deixemos a insolitude , insensata, da vida conduzir?

Hoje te quero para sempre.

e ao te querer me sinto como um rato, que nos esgotos da noite insana, percorre todo vão escuro esgueirando a procura de algo que mal sabes o que vais ser, e as vezes encontra a fonte, a comida, mas as vezes encontra o gato, o caçador. o homem...

Ufa...

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